O truque da filosofia é começar por algo tão simples que ninguém ache digno de nota e terminar por algo tão complexo que ninguém entenda. Bertrand Russell

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Ubuntu para quem é o ubuntu?


Atividades Pedagógicas realizadas interdisciplanermente:

Arte, História e Filosofia - Turma 2E - Prof ª Lorena

O principal motivo que acarretou a formação do Brasil foi para a extração de minerais, sendo os principais o ouro, ferro, prata e diamante, além dos vegetais, como a madeira e outros. E com isso a Europa ficou eufórica para explorar essas terras, trazendo assim o negro para a economia brasileira.

É possível dizer, que a participação dos negros na economia brasileira é um retrocesso na história, pois faz retornar ao tempo da escravidão, quer dizer, a era escravagista, antes do feudalismo tomar seu espaço. As viagens dos europeus à África e Ásia fizeram com que os negros participassem do sistema econômico vigente na época, não de maneira igualitária como mercadores, mas como escravos a serviço dos seus donos. Foi a partir desse momento, os negros passaram a ser levados para terra que estavam sendo descobertas, tanto para as colônias europeias como as colônias na América. Assim, chegaram os negros no Brasil, para devastar matas, cuidar da roça, do gado, trabalhar na cana-de-açúcar e dinamizar a economia da época.


Com este propósito, os negros se tornaram fortes colaboradores para a economia brasileira, não pelo lado intelectual, mas no impulso direto da dinamização do sistema econômico. No ciclo da mineração, o trabalho era árduo e impiedoso, na busca de satisfazer os desejos ambiciosos dos Reis de Portugal que objetivavam única e exclusivamente, extrair os minérios existentes no país. Eram quilômetros e quilômetros de mata adentro, passando todo tipo de miséria e sofrimento, com o ficto de se conseguir minerais preciosos. Desta mesma maneira, aconteceu na época do ciclo da cana-de-açúcar e por fim de toda economia, com uma escravidão de negros, de participação tão ativa.De acordo com Calógeras (1927), o Brasil, não tendo ainda revelado haveres minerais, só poderia ser colônia agrícola. Os portugueses, por demais escassos, não possuíam braços bastantes para o cultivo de suas fazendas nem para a extração do pau-brasil. Saída única para tais dificuldades deveria ser arrancar, por quaisquer meios, trabalhadores baratos do viveiro aparentemente inesgotável da população regional. Essa foi à origem do negro na economia do país e que durou muito tempo.
O negro na economia brasileira, como em qualquer outra economia que usava o negro como mão-de-obra escrava, era tratado como uma mercadoria que era vendável, como bem retrata este anúncio da época: compram-se escravos de ambos os sexos, com ofício e sem ele, e pagam-se bem contanto que sejam boas pessoas, na rua do Príncipe no 66 loja ou então este: quem tiver para vender um casal de escravos, dirija-se a rua do Príncipe no Armazém de Molhados no 35 que achará com quem tratar. Desta forma, os jornais da época anunciavam constantemente transações de compra e venda de seres humanos, como se fossem produtos que vendidos, pudessem passar de mão em mão sem nenhum poder de reação.
Mesmo após a abolição da escravidão o negro ainda passou por diversos problemas, como o salário baixíssimo, dificuldade de encontrar emprego, de se fixar em uma moradia. Nos dias atuais o negro passou a ter um bom cenário, e existem diversas políticas públicas para garantir isso. Entretanto, ainda é necessário acabar com o preconceito e o racismo, que ainda perdura na sociedade brasileira, mesmo que esta esteja tentando combate-la.

Fonte: https://influencianegranobrasil.wordpress.com/2012/03/19/a-contribuicao-do-negro-na-economia/


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