Você percebeu esta caixa sobre a mesa do pátio da escola?
Teve curiosidade em saber o porquê dela está lá?
Negar existência colabora com a perpetuação do racismo ao longo dos séculos
Há quem diga que não existe discriminação racial no Brasil, que racismo é “coisa do passado” e que, atualmente, em nosso país, vivemos de forma igualitária. Você concorda? Você pode relatar alguma situação de racismo?
Dê a sua contribuição.
Deposite na caixa seu relato.
Não é necessário se identificar.
No Brasil, diferentemente de outros países, há uma forma velada de racismo e a insistência da população em negar sua presença. Após os escritos do sociólogo Gilberto Freyre, como Casa grande & senzala, que dividiu opiniões e gerou grande polêmica, originou-se o mito da democracia racial, no qual prevalece o ideal de que no Brasil não haveria discriminação racial e sim uma convivência pacífica das etnias. “À medida que você nega um problema, não se mobiliza para enfrentá-lo. Este foi o resultado mais pernicioso da teoria da democracia racial que se fundamentou, basicamente, nos escritos de Freire e ainda fundamenta as relações sociais no Brasil”, diz Oliveira.A criação de leis, seu cumprimento, a conscientização da população negra e não negra, assim como a grande discussão em torno do tema e o reconhecimento de que há racismo no país, já é um grande avanço ao seu combate, mas para isso é necessário que haja uma desconstrução social. “O racismo é uma prática socialmente criada e, portanto, pode ser socialmente desconstruída” (Dennis Oliveira).
Referência: http://www.geledes.org.br/negar-existencia-colabora-com-perpetuacao-racismo-ao-longo-dos-seculos/#gs.NhHJ_jI
Nenhum comentário:
Postar um comentário